Por Marcos Alfredo
Embora fosse uma inevitável notícia a ser dada, mais dias, menos dias, por conta do estágio avançado da doença, a morte nesta segunda-feira, 16, do jornalista e radialista Wellington Farias, por conta de um agressivo câncer, causou grande comoção no segmento de comunicação da Paraíba.
E não é pra menos. Ao longo de décadas, Wellington impôs um estilo de jornalismo que envolvia um rigoroso limite de respeito às regras básicas da profissão, com uma dose de paixão invejável em sua missão de informar.
Ideologicamente bem definido, “Fodinha”, como era carinhosamente apelidado pelo meio, não abria mão de ser justo, correto e honesto com o leitor-ouvinte-internauta. Tinha uma propensão descomunal à indignação e sempre esteve apto a se reciclar numa área que passou por impactantes revoluções em períodos muito curtos.
Tive a honra de trabalhar com Wellington Farias no Jornal Correio da Paraíba, numa das fases de maior glória e expansão do veículo. Sempre manteve um padrão próprio de levar a vida: suas ambições nunca foram muito além do bem-estar de sua família – seu paraíso especial na terra, principalmente no aconchego de sua querida Serraria, no Brejo.
Sua partida desse mundo, que se iniciou anos atrás após a descoberta do câncer, foi um pouco o resumo de sua vida: foi valente, combativo, irrequieto e até solidário com quem lhe prestava solidariedade. Foi um gigante de exemplos. Jamais será esquecido. Descanse em paz, guerreiro!
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